sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Paul

As palavras  sangram,
mas também têm espinhos.
Algumas batem-me à porta.
Ignoro-as
e ei-las
que me fuzilam.
Aaaaaaaaaaaaaaaaaah!
São caminhos de lama
algumas palavras.
E nelas fico atolada.

7 comentários:

Larissa Santos disse...

Muito bom. Adorei:))

Hoje :- Ritual, entre a natureza e o amor

Bjos
Votos de uma óptima noite de Sexta - Feira.

Marta Martins disse...

Que bonito, bom fim-de-semana.

Teresa Almeida disse...

E pela palavra te ofereces em expiação.
Gostei mesmo muito.
Beijos.

Graça Pires disse...

Tantas vezes as mesmas palavras que nos culpam, são as que nos salvam…
Gostei imenso.
Uma boa semana.
Um beijo.

Ailime disse...

As palavras que estão à flor da pele, ou pelo contrário se escondem, ou até nos mutilam.
Um belíssimo poema.
Beijinhos,
Ailime

Jaime Portela disse...

Há palavras assim...
Magnífico poema, gostei imenso.
Querida amiga, bom resto de semana.
Beijo.

Mar Arável disse...

As palavras por vezes respiram por guelras
seres vivos
para quem as sabe ler