sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Chá pensante

Numa chávena fumegante
passeia o universo
de toda uma dialética.
Com mão fremente, seguro-a.
Penso, gole a gole, e não lobrigo
que logo existo,
mas antes adoço o chá da vida
e logo sou.
Só é pena
a chávena esvaziar-se num instante.

9 comentários:

Ailime disse...

Lindíssimo poema!
Um beijinho e bom fim de semana.
Ailime

Graça Pires disse...

Um poema muito original numa forma pessoalíssima de falar da vida…
Uma boa semana.
Um beijo.

Maria Eu disse...

Compensa o facto de podermos ir enchendo a chávena.

Beijo, Lua Azul )

Ulisses de Carvalho disse...

nada é. tudo está. existir é transmutar. gostei bastante do poema. um abraço!

Teresa Almeida disse...

"A chávena esvazia-se num instante", mas permanece o sentido e o vapor 'que passeia o universo".
E parece escrito em dia de lua azul.

Beijos.

Mar Arável disse...

Será uma chávena com duas asas?

Jaime Portela disse...

Tudo se esvazia, é uma questão de tempo...
Excelente poema, parabéns.
Um bom fim de semana e um Natal muito Feliz.
Beijo.

Larissa Santos disse...

Maravilhoso blogue. Voltaremos. levei comigo o Linke.
:))

Do nosso amigo Gil António, com : Teu corpo, meu precipício de embaraços

Bjos
Votos de uma óptima Sexta - Feira

SILO LÍRICO - Poemas, Contos, Crônicas e outros textos literários. disse...

A ti, um brinde com chá!
A mim, um brinde com vinho!
Tu sozinha e eu sozinho,
Brindemos a vida, já!

Porque na vida não há
Verdade, tudo é caminho!
Se existe rosa, há espinho!...
E quem busca, alcançará!

Que não morra a esperança!
Se finda o chá, a alma alcança
Outra xícara suposta

De luz, de sonhos, de amor,
Do chá e do embriagador
Vinho que minh'alma gosta!

Grande abraço! Parabéns pela postagem! Bom Natal e Próspero Ano Novo! Laerte.