quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Miragens de ressurreição

Aproximo o olhar de umas quantas margens que avisto e corro para a que me está mais próxima. Desfaz-se em nuvens, e caio. Caio no vazio de ecos produzidos por ti, no silêncio. Que vegetação luxureante tem o teu deserto? Não é um oásis, afinal, e desfaz-se também em fumo. Água, onde estás? Rios?
Agora vou em passeio, transitando por ruas largas, às cores, brilhando ao sol. Vou em passeio, e o passeio desaparece para dar lugar ao nada. Deita-se o tempo - opaco - , e cobre-se o céu de negro, como ressurreição impossível. Que fazer?

2 comentários:

Jaime Portela disse...

Talvez voltar para trás... eheheh...
Falando sério, gostei imenso do texto.
Lua Azul, continuação de boa semana.
Beijo.

Jaime Portela disse...

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É apenas a minha opinião, nada mais.