sábado, 13 de outubro de 2018

Desejo

Quando não me assaltar
a poesia,
vou querer ser
amortalhada em
novas maresias
e voos de aves reinventados,
e, como delicado prato,
em mãos de cozinheira hábil,
sofrer o tempero
do espanto.

5 comentários:

SOL da Esteva disse...

A Poesia é sentimento, é raiz de Vida, é sonho...
Quando não "sabemos" estar neste meio, sofremos.
Parabéns.

Beijo
SOL

Ailime disse...

Que poema lindo!
"Sofrer o tempero do espanto".
Tão belo quando o espanto toma conta de nós!
Parabéns pelo seu blogue.
Um beijinho e obrigada pela sua visita e comentário.
Ailime

Mar Arável disse...

A poesia também se come

Graça Pires disse...

E o espanto estará presente nas palavras que a Poesia lhe há-de oferecer…
Uma boa semana.
Um beijo.

Teresa Almeida disse...

Como se a poesia vivesse e se reinventasse para além de nós.

Magnífico, amiga.

Beijo.