Cinza enche os nossos corpos,
depois de muito badalados.
São quase nada, questões de segundos,
os poemas que plantamos
com as pontas dos dedos
sobre a nudez.
E com eles de permeio
na cinza
esquecemos as derrotas
que nos derrubaram
nesse fatídico dia da morte de outros.
Porque é urgente
fazer vencer o verso.
E fazer brotar a flor.
Antes que venha a escuridão.
1 comentário:
Das cinzas surgiu um belo poema florido.
Beijos, Lua Azul.
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