sexta-feira, 5 de abril de 2019

Departamento

Fecha-se a
noite em redor
da canção em que
assobiava e já não é.
Ficam os arames
farpados do nada,
que magoa mais
que o tudo...
durante horas.
Rejuvenesce
a cor, quando os raios
penetram pelos
buracos dos
caixotes.
Mas, cá dentro,
ainda é escuro.

8 comentários:

_ Gil António _ disse...

As eternas incongruências do pensamento. Gostei muito do poema
.
Cumprimentos
.
** Solitária em Campo Florido ( Poetizando e Encantando ) **

Mar Arável disse...

Haja luz
mesmo por entre os dedos

Jaime Portela disse...

A luz acaba por entrar...
Magnífico poema, gostei imenso.
Lua Azul, um bom fim de semana.
Beijo.

Maria Rodrigues disse...

Palavras profundas num poema sublime.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco

Teresa Almeida disse...

Luz que te inebria só de se deixar adivinhar.

Beijo, Lua azul.

Jaime Portela disse...

Gostei de reler este teu excelente poema.
Querida amiga, um bom fim de semana.
Beijo.

Olinda Melo disse...


Talvez a luz se encontre mesmo ali,
à espera de uma oportunidade.

Bj

Olinda

Jaime Portela disse...

Gosto da sua poesia.
E tenho pena que não publique regularmente...
Querida amiga, continuação de boa semana.
Beijo.